Saudades que não passam

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Que saudade do acidente, do repente, da espontaneidade
De te amar, do amor ao te beijar, do teu abraço de chegada;
Tua boca fresca, salgada nos teus olhos, ainda me beija.
No limite entre a aurora e a escuridão, teus olhos 
Me perseguem no meu dia. Somes e reapareces
Num jogo sádico, numa corrida dolorosa contra quem,
Se já nem ao tempo pertencemos?

Eu te amo e só isso me importa, só isso me suporta
A vil vaidade de viver, para te ver ou de vez
Te perder nas cordas do universo.

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