Breu a breu

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Saio de casa pela manhã
Curiosamente a noite prevalece
A brisa pesada e fria umedece
Meus cabelos e roupa de lã

O caminho não é de todo demorado
Mas é tempo suficiente para raiar
A luz não é tão forte ao olhar
Mas é bela como um sonho inacabado

Trocam-se as luzes amarelas
Agora é a vez das brancas
Muitas delas postadas a trancas
Onde saber é das artes a mais bela

As trancas estão lá
Pois devem me prender
Em nome das vontades de crescer
As trancas estão lá

Quando estas se abrem
Já é anoitecer
O luar belo pronto pra tecer
Mais um céu estrelado
Enquanto ando
Enquanto volto
Para casa.

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